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Sandro Tordin analisa a força feminina na agenda ESG

por Plataforma dos Municípios
Sandro Tordin analisa a força feminina na agenda ESG

Para o CEO, o tema se solidificou em 2023, especialmente com o aumento da presença de mulheres em posições de liderança

Em 2023 se consolidou ainda mais a preocupação das empresas com a agenda ESG, pauta que cobra ações que fortaleçam e unam responsabilidade social, ambiental e de governança. “Embora pareçam temas complexos, não são. São tão simples que, quando tentamos organizá-los nos meios acadêmicos conseguimos transformá-los em bicho de sete cabeça”, completou o CEO e consultor sênior, Sandro Tordin.

Nesse contexto, Sandro Tordin destaca também a importância da liderança feminina para fortalecer essa pauta. A presença de mulheres em cargos mais importantes reduz a discriminação nas empresas e amplia a diversidade de consumidores. “As mulheres com certeza irão liderar essa transformação, de forma genial, levando a humanidade a caminhos férteis da perpetuidade”, analisou Tordin.

 Saiba o que significa ESG

A abreviatura ESG, que em inglês significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), abarca a sustentabilidade nas esferas ambiental, social e de governança corporativa. Essas práticas formam um conjunto que reflete uma corrente na administração empresarial, destacando a preocupação com aspectos sociais e ambientais.

Temas como desmatamento, direitos trabalhistas, respeito aos dados dos clientes, entre outros, estão como principais bandeiras levantadas e aplicadas entre as empresas que seguem o conceito de ESG. Para as mulheres, o aumento da liderança feminina resulta em pontos ainda mais positivos, como a promoção de novas ideias e uma gestão pautada na diversidade.

“A governança deve ser vista como a ferramenta para organizarmos tudo isso. Muito além do empresarial, a governança já habita nosso dia a dia. Temos governança em nossa casa, em nossos ambientes sociais, em nosso trabalho. Elas são as regras implícitas, sem percebermos, em cada um desses ambientes, e pasmem, estão sempre ali presentes!”, completou Sandro Tordin.

Liderança feminina e o desafio no setor alimentício

Apesar do aumento de mulheres em cargos de liderança, alguns setores precisam passar por uma revisão do que significa o termo diversidade. Dados divulgados pelo Sebrae mostraram que, no Brasil, as mulheres ocupam em média 11,5% dos assentos em conselhos de administração nas empresas de capital aberto, contra 20,6% da média mundial.

Apesar de ter o maior volume de mulheres empregadas, o segmento de alimentação ainda direciona mulheres para a cozinha e os homens para os cargos de liderança. Os dados apontados pelo Sebrae mostram ainda que, possuir uma equipe diversa em todas as suas frentes têm impacto positivo no final da cadeia de consumo, uma equipe diversa significa um consumidor diverso.

A equidade de gênero e a sustentabilidade permanecem como desafios significativos para as empresas, sendo temas recorrentes nas conversas entre os principais atores econômicos. Segundo informações da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o desempenho de critérios ESG, constata-se que as empresas bem avaliadas nesses aspectos tendem a ter uma presença mais frequente de mulheres em cargos de liderança.

ESG e o seu diferencial no mercado

Independente do seu segmento de atuação, aplicar as práticas ESG aumenta o diferencial competitivo de uma empresa, reduz o risco de enfrentar problemas jurídicos, fideliza clientes, diminui custos operacionais, aumenta a produtividade dos colaboradores, melhora a reputação da empresa, libera acesso às linhas de crédito verde, além de atrair e reter novos talentos.

As práticas relacionadas a critérios ambientais, sociais e de governança representam elementos chave de competitividade no cenário empresarial como um todo. Tanto a sociedade quanto o mercado valorizam positivamente as empresas que adotam ações ligadas ao ESG.

Sandro Tordin: conheça a sua história

Sandro Tordin possui uma longa trajetória profissional no setor financeiro, acumulando experiência em instituições bancárias de pequeno e médio porte. Na posição de CEO do Banco Ficsa S/A, esteve à frente da aquisição, desenvolvimento e alienação de negócios em parceria com os sócios Polimix, Equipav e Delmont. No papel de Presidente do Conglomerado Financeiro Schahin, promoveu uma reorientação estratégica que levou o banco a conquistar rentabilidades superiores à média do setor.

Sandro é administrador com ênfase em análise de sistemas pela FASP, especializado em economia pela Faap e está em processo de certificação de Conselheiro e ESG pelo IBGC. Com vasta experiência em infraestrutura, incluindo setores como engenharia, construção, energia e mineração, contribuiu nos processos de financiamentos, project finance, avaliação de ativos e gestão financeira.

Atuou como membro do conselho de administração em projetos como Cal Norte Nordeste S/A e Porto Central S/A, além de ter sido Diretor e Conselheiro Consultivo da ABBC. Atualmente, é sócio fundador e consultor sênior na Verino, focando em projetos financeiros e na geração de valor para acionistas em fusões e aquisições. Sandro Tordin além de CEO, é Diretor Estatutário, Conselheiro e Consultor Sênior no Mercado Financeiro

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