Economia Azul tem origem belga, com foco no meio ambiente, e que foi foi pauta da Câmara Setorial em reunião do fim de julho
No fim de julho, a Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (SEMA) participou da Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Economia Azul, na sede da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), no Centro de Eventos do Ceará. De acordo com a equipe técnica da Coordenadoria de Desenvolvimento Sustentável (Codes/SEMA), durante o encontro foram apresentados três projetos que entraram para as pautas do dia. Vale destacar que as três propostas apresentadas falavam sobre questões do mar, daí o termo mais conhecido como economia azul.
Já o vice-reitor da UVA, coordenador do Projeto CERCA – Centro Regional de Cultura e Arte apresentou o projeto piloto do Programa Saberes e Fazeres do Povo do Mar. E em seguida foi a apresentação do projeto Molokabra: parcerias públicas e privadas para o desenvolvimento do Turismo Náutico Esportivo no Ceará (Ademfor), com apresentação de Alexandre Nogueira. Por fim, o terceiro trabalho, Avanços na Caracterização de Rochas Geradoras e Reservatórios de Petróleo na Margem Equatorial Brasileira, foi apresentado pela Profa. Narele Maia, da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Câmara Setorial da Economia Azul
A Economia Azul tem por objetivo propor, apoiar e acompanhar projetos e ações de desenvolvimento sustentável do Estado do Ceará, por meio da Câmara Setorial que é um órgão colegiado, conectado à Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará S/A – ADECE.
Origens do termo
O conceito de economia azul surgiu de uma menção do economista belga Gunter Pauli, que foi o primeiro a escrever sobre esta ideia em 2009, em seu livro A Economia Azul, que inclui uma reportagem que fez para a organização sem fins lucrativos Clube de Roma.
Na obra, o autor buscou promover um modelo econômico que fosse centrado no meio ambiente. Para isso, ele desmembrou 100 inovações que gerariam mais de 100 milhões de empregos de forma sustentável.
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