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Excesso de gordura pode estar associado a maior risco de Parkinson

por Plataforma dos Municípios
Excesso de gordura pode estar associado a maior risco de Parkinson

Excesso de gordura na barriga e braços superiores preocupam mais, segundo estudo e elevam risco de acarretar em doenças em neurodegenerativas

Um recente estudo revelou que o local onde o excesso de peso é armazenado pode ter um impacto ainda maior no desenvolvimento de demência e Parkinson. Publicado na revista Neurology, o jornal médico da American Academy of Neurology, os pesquisadores sugerem que a gordura extra na barriga e nos braços superiores pode elevar o risco dessas condições. Enquanto isso, um aumento na massa muscular pode reduzir tal risco.

Além disso, os pesquisadores pontuaram que ao coletar informações de mais de 412 mil pessoas, acompanhadas em média por nove anos, mais de 8.200 delas desenvolveram doenças neurodegenerativas. Além disso, o diagnóstico mais comum foi a doença de Alzheimer, com algumas pessoas desenvolvendo outras demências ou a doença de Parkinson.

Excesso de gordura reforça condições neurodegenerativas

No começo do estudo, os participantes  com excesso de gordura abdominal ou mais gordura nos braços superiores apresentaran um risco elevado de desenvolver distúrbios neurodegenerativos.

Vale reforçar que no começo do estudo, os participantes tinham uma idade média de 56 anos. Neste caso, foram avaliados: a composição corporal medindo cintura e quadris, força de preensão, densidade óssea e massa gorda e magra.

Redução de riscos

Por sua vez, é possível reduzir tais riscos quando uma maior densidade óssea e distribuição de gordura são predominantes nas pernas. Enquanto isso, uma alta força muscular pareceu proteger contra a neurodegeneração.

Tratamentos

Quando essas doenças já foram constatadas é preciso buscar o melhor tratamento. Pelo fato dessas enfermidades afetarem todo o mundo. Um dos tratamentos que vêm se destacando e com autorização da FDA, a agência reguladora de saúde norte-americana, utiliza a Indução de Proteínas de Choque Térmico. Trata-se de um método não invasivo e que consiste em submeter o corpo a altas temperaturas, estimulando assim o cérebro do paciente. O tratamento foo desenvolvido pelo médico brasileiro Marc Abreu, atuante nos Estados Unidos.

Dados da OMS

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a demência atinge mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo e esse número aumenta a cada 3 segundos. 

Também existem cerca de 4 milhões de pessoas no planeta com a Doença de Parkinson. No Brasil, a estimativa é de que 200 mil pessoas vivam com a enfermidade.

Todavia, é preciso ressaltar que parte desta informação se deve ao fato das pessoas viverem mais. No entanto, estudos indicam que outros fatores, como obesidade e falta de atividade física, também podem elevar o risco de desenvolver demência e Parkinson. Em contrapartida, manter um peso saudável e praticar exercícios podem reduzir tal risco.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/homem-mantem-sua-barriga-gorda_5954053.htm#fromView=search&page=1&position=0&uuid=1013750a-08fc-4dbe-a584-3250452b306e

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