Mais cinco hospitais privados da capital paulista se juntam para ceder leitos de UTI para ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus; Prefeitura afirma que vai pagar R$ 2.100 por leito e que os mesmos integrarão a fila única do sistema de saúde
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou que mais cinco hospitais particulares da capital vão disponibilizar leitos de UTI, na intenção de expandir a rede de atendimento da cidade durante a pandemia do novo coronavírus. O número total de leitos contratados não foi divulgado.
Outro município do estado paulista que também tem focado esforços no combate da doença é São Bernardo do Campo, com a reinauguração do Hospital Anchieta, na última quinta-feira (30).
Leitos de UTI da rede particular
De acordo com o prefeito de São Paulo, os convênios contratados serão com a Santa Casa de Santo Amaro, Beneficência Portuguesa, Santa Cruz, Santa Marcelina e Hospital do Rim. Os cinco centros de saúde se juntam ao Hospital da Cruz Vermelha e Unisa nesta parceria com a prefeitura, como afirma Covas à Folha de S. Paulo:
“Toda a regulação desses leitos vai ser feita com fila única, como tem que ser no SUS (Sistema Único de Saúde).”
Ele disse ainda que a previsão é, até o fim deste mês, ter 1.400 leitos de UTI disponíveis na capital paulista. 700 deles já estão prontos para utilização.
Números de leitos de todos os hospitais de SP
No mês passado, o órgão já havia imposto a todos os hospitais que informassem o número de leitos de UTI operacionais e o número de leitos de UTI ocupados. A medida valeu tanto para os hospitais públicos, quanto para os privados e filantrópicos.
Além da rede de saúde da cidade, São Paulo também possui leitos de UTI nos hospitais de campanha. São três locais aptos a receberem pacientes infectados pela Covid-19, sendo um instalado no estádio do Pacaembu, na zona oeste; outro no Complexo do Anhembi, na zona norte; e o último no Complexo Esportivo do Ibirapuera, na zona sul.
Fonte: Folha de S. Paulo
*Foto: Divulgação / ASI – Agência O Globo