Um passeio turístico e que ainda proporcione uma aula de história. É o que pode ser encontrado no Espaço Cultural da Marinha, que faz parte do Complexo Cultural da Marinha. O conglomerado é composto por uma série de museus, como o Museu Naval e a Ilha Fiscal, onde são abrigadas exposições.
Conheça a rota do Espaço Cultural da Marinha
O passeio começa na entrada do Espaço Cultural, onde está situada a Galeota D. João VI, que foi construída em Salvador (BA), em 1808. Ela foi utilizada até o início da era republicana.
Em seguida, a viagem proporciona aos turistas estarem a bordo do Submarino-Museu Riachuelo e ainda do Navio-Museu Bauru e da Nau dos Descobrimentos. Estes ficam atracados no cais do espaço da Marinha. Já em seu pátio, é possível avistar o Helicóptero-Museu.
Além disso, o visitante pode escolher o Passeio Marítimo pela Baía de Guanabara, a bordo do Rebocador Laurinho Pitta. Uma curiosidade desse navio é que ele participou da Primeira Guerra Mundial. No entanto, a pessoa também pode optar em conhecer a Ilha Fiscal, subindo na escuna Nogueira da Gama.
História do Submarino-Museu Riachuelo
O submarino foi construído em 1973, na Inglaterra. Seu lançamento ao mar deu-se em 6 de setembro de 1975 e, finalmente, incorporado à Armada brasileira em 27 de janeiro de 1977.
A embarcação é a sétima pertencente à Marinha do Brasil e que recebeu este nome em homenagem à batalha naval de 11 de junho de 1865. Quando houve o ataque entre uma fração da esquadra nacional, liderada pelo Almirante Barroso e a esquadra do Paraguai.
O navio deixou de fazer parte do Serviço Ativo da Armada em 1997, após 20 anos de operação. Em novembro do mesmo ano foi realizada a Mostra de Desarmamento. A partir de então, foi renomeado de Submarino-Museu do Riachuelo.
Lançamento do Navio-Museu Bauru
Este navio foi construído em Nova Jersey, nos Estados Unidos e foi lançado ao mar em 15 de setembro de 1943. No mês seguinte, foi incorporado à Marinha norte-americana, batizado de McAnn. A embarcação prestou serviços a esta nação até agosto de 1944, época em que o navio foi transferido à Marinha do Brasil. Em território nacional, recebeu o nome de Bauru, em homenagem à cidade do interior paulista.
No período da Segunda Guerra Mundial, o Contratorpedeiro-Escolta Bauru, como era chamado, integrou comboios e participou de missões de apoio, como patrulhamento em zonas de guerra e no transporte de tropas. Com a cessão da guerra, foi incorporado à Flotilha de Contratorpedeiros. Mais tarde foi transferido para o Esquadrão de Avisos Oceânicos, onde permaneceu cumprir missões importantes das mais variadas.
O Bauru navegou 295.505 milhas no decorrer de 1.423 dias de mar, totalizando quatro décadas de atividades. Desde 1982, ele passou a ser um navio-museu e aberto para visitação pública, após passar por reformas de adaptação.
Fonte: site: Museu do Rio
*Foto: Divulgação