Patrimônios culturais de Piranhas terão apoio do governo de Alagoas e prefeitura municipal, com investimento de R$ R$ 1,5 milhão
Com o propósito de fortalecer o patrimônio de cultura de Alagoas, o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), e a Prefeitura Municipal de Piranhas, acaba de ser firmado um acordo para implementação de Projeto de Valorização de Patrimônio Cultural do município, no alto sertão alagoano.
Patrimônios culturais de Piranhas
Nesta segunda-feira (25), foi assinado o documento, às 10h, durante a inauguração do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) no município sertanejo. Estiveram presentes o governador Klever Loureiro, a secretária de Estado da Cultura, Mellina Freitas, e o prefeito de Piranhas, Tiago Freitas.
Reforma e restauração
O projeto contempla a restauração e a reforma de patrimônios culturais de Piranhas. Isso inclui o Museu do Sertão Marília Rodrigues, o Museu da Vila de Entremontes e a construção de pórtico no Distrito Piau. Sendo assim, o acordo possibilitará a manutenção da integridade estrutural dos equipamentos culturais, como também agregar valores estéticos ao projeto urbanístico no local.
Investimento para os patrimônios culturais de Piranhas
Para isso, o convênio estipulou o valor de R$ 1.450.114,32. Desse montante, R$ 1.400.000 vem do governo estadual com recursos do Tesouro Estadual, e R$ 50.114,32 a serem repassados pela prefeitura municipal.
De acordo com Mellina Freitas, titular da pasta estadual da Cultura, o projeto de valorização do patrimônio cultural trará mais sentimento de pertencimento à população piranhense. E ainda gerar alternativas que melhorem o desenvolvimento econômico e o turismo da região.
“Piranhas é uma preciosidade para o mundo. Preservar e valorizar os nossos elementos culturais é manter viva a nossa identidade. É por meio do patrimônio histórico e cultural que podemos conhecer mais da nossa história.”
Patrimônio Histórico e Paisagístico Nacional
O município de Piranhas é um dos destinos mais procurados de Alagoas. Isso porque seu sítio histórico e paisagístico foi tombado em 2014 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Histórico e Paisagístico Nacional.
Na ocasião, o Iphan destacou que o local possui valores históricos, arquitetônicos, paisagísticos e culturais. Além de ser a região representante da ocupação e conquista do Estado. E isso vem desde meados do século XVIII, vinculados à integração social e comercial da Região Nordeste.
Por fim, o perímetro de tombamento possui aproximadamente 1.000 imóveis, numa área que engloba o núcleo histórico da cidade, o distrito de Entremontes e um trecho de 13 km do rio São Francisco.
*Foto: Reprodução