Sanepar gerou insegurança aos residentes da capital paranaense
Recentemente, vários moradores de bairros diferentes de Curitiba e da região metropolitana vêm reclamando da cor amarelada e turva da água que sai de suas torneiras.
Reclamações à Sanepar
Segundo os moradores, o problema que impactou no cotidiano de cada um começou no mês de janeiro. Porém, se acentuou nas últimas semanas, logo após o fim do rodízio no abastecimento. Inclusive, muitos curitibanos afirmaram que na hora de consumir a água fornecida pela Sanepar sente insegurança.
De acordo com uma moradora de Pinhais, Rosângela Pelada, em entrevista ao jornal Meio Dia Paraná, da RPC:
“Há mais de um mês vem amarela, turva, e esse virou um problema frequente no bairro. Aqui em casa, temos deixado o registro fechado e só abrimos a válvula quando conferimos se a água está em condições de consumo, sem cor ou cheiro.”
Já para Eriberto Kotelak, policial militar da reserva, o problema persiste nesta região. Ele, que mora em Curitiba, mandou um vídeo à RPC em que conta o ocorrido:
“Gostaria de registrar minha indignação com a água que a Sanepar tem nos fornecido. É a água que utilizamos para lavar roupa, cozinhar e beber, e está toda amarelada.”
Posicionamento da empresa
Por outro lado, o gerente da Sanepar em Curitiba, Fábio Basso, disse ao jornal Meio Dia Paraná, que a empresa já está ciente da situação. E que isso engloba bairros e municípios abastecidos pela Estação de Tratamento do Iraí. Entretanto, ele assegurou que não há riscos para a saúde dos usuários:
“Nós identificamos a alteração na cor da água em algumas regiões de Curitiba, Piraquara, Pinhais e Colombo.”
Ele ainda complementou:
“Isso deve-se ao acúmulo de matéria orgânica na estação durante o longo do período da crise hídrica. Com o regime de chuvas mais próximo da normalidade, a movimentação dessa matéria orgânica gera a alteração de cor. Apesar disso, todos os requisitos de qualidade, estabelecidos pelo Ministério da Saúde, estão sendo cumpridos. Portanto não há risco de saúde ao consumidor. Mesmo assim, a Sanepar resolverá o problema o mais breve possível.”
*Foto: Reprodução/José Fernando Ogura